Movimentos involuntários e distonias da face e da cavidade oral
AULA ABERTA
05 ABRIL | 17H00-18H30 | ASAU | Edifício FCS
Formato Hybrido
Link Zoom aqui
Tema: “Movimentos involuntários e distonias da face e da cavidade oral
Orador: Dra. Maria José Rosas
Nota Biográfica:
- Licenciada em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (1983)
- Especialista de Neurologia, Serviço de Neurologia do Hospital de Santo António (1993)
- Assistente Hospitalar de Neurologia do Serviço de Neurologia do Hospital de Guimarães (1994-1996)
- Assistente Hospitalar de Neurologia do Serviço de Neurologia do Hospital de São João desde (1996-2009)
- Consultora de Neurologia (2002)
- Assistente Graduada Sénior do Serviço de Neurologia da Unidade Local de Saúde São João desde 2009
- Responsável e Coordenadora da Unidade de Doenças do Movimento e Cirurgia Funcional da Unidade Local de Saúde São João desde 2002 até ao presente
- Responsável por Formação pós-graduada de especialistas nacionais e internacionais na área das Doenças do Movimento e Estimulação Cerebral Profunda
- Membro da Direção do Colégio de Especialidade de Neurologia da Ordem dos Médicos (2011-2017)
- Múltiplos artigos publicados relacionados com doenças do movimento e cirurgia funcional e tratamento ecoguiado nas distonias e sialorreia
Com esta aula aberta pretende-se entender que na prática clínica diária da Medicina Dentária é muitas vezes desafiante a abordagem correta dos doentes que apresentam movimentos involuntários e distonias da face e da cavidade oral. A panóplia de situações clínicas integradas na designação ampla “Doenças do Movimento” é significativa e obriga a uma atualização constante de conhecimentos.
Destas patologias, que incluem diversos tipos de tremor e de espasmos faciais, assumem particular relevo as distonias com envolvimento da articulação temporomandibular, pela interferência dos movimentos mandibulares durante os tratamentos dentários. Esta situação é uma causa de bruxismo secundário, e pode acarretar desgaste dentário e/ou dor músculo-esquelética orofacial, a par de problemas na articulação temporomandibular.
Estes doentes, requerem uma avaliação personalizada e, desejavelmente, um diálogo entre neurologistas e médicos dentistas.
PÚBLICO ALVO: Alunos, antigos alunos, docentes e investigadores da UFP