Ansiedade e medo de infectar a família são duas das consequências identificadas nos dados preliminares do estudo sobre a saúde mental dos enfermeiros no decurso da pandemia de COVID-19, coordenado pelo docente da UFP, Prof. Doutor Francisco Sampaio. 

A investigação em curso realiza-se em vários momentos, tendo como objetivo acompanhar a evolução da pandemia e os consequentes efeitos na saúde mental dos 767 enfermeiros alvo do estudo, que se encontram a responder a um questionário quinzenal.

Entre os dados preliminares (resultantes de recolha entre 31 de março e 7 de abril), divulgados pelo docente da UFP e investigador integrado no CINTESIS (Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde), encontra-se o aumento de 40% dos níveis de ansiedade entre os profissionais de enfermagem inquiridos, levando a que, destes, 1,4% tenha já procurado ajuda especializada. O medo de se infectarem e, sobretudo, de infectarem a família assume também valores expressivos (numa escala de zero a dez, 7,6 e 8,9 respetivamente) neste estudo.

Outros resultados e as perceções do docente da UFP, investigador responsável pelo estudo, podem ser consultados no artigo publicado no jornal Público e disponível aqui.