“Sentido de vida, saúde mental e bem-estar em adultos: que relações?” foi o artigo publicado no International Journal of Developmental and Educational Psychology, no número temático Psicología y crecimiento positivo. El afrontamiento maduro de la dificultad: la respuesta al COVID-19″.

Desenvolvido pela aluna do Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde, Raquel Santos, o artigo enquadra-se no projeto de investigação A.Life.Meaning, coordenado cientificamente pelas Professoras Doutoras Carla Fonte e Cristina Pimentão.

O sentido da vida, tem vindo a ser considerado, um dos componentes do bem-estar e da felicidade, sendo que os resultados da investigação agora publicada mostraram que as pessoas com níveis elevados de presença de sentido de vida apresentavam níveis igualmente elevados de bem-estar, enquanto que, por sua vez, as pessoas que estão ainda à procura de um sentido para a vida experienciam níveis menores de bem-estar. Estes dados acrescentam conhecimento às abordagens que analisam os componentes e sistemas que podem influenciar o bem-estar, como eventos da vida, relacionamentos, personalidade, fatores culturais ou fatores biológicos.

Ter uma vida com sentido e propósito parece assim melhorar o bem-estar, enquanto capacidade de desenvolver e prosperar diante das adversidades da vida, transformando criativamente os aspetos negativos da vida em algo positivo ou construtivo.